31/12/2008

Quem bom, vocês existirem

Ousar, com amor
Quebrar regras, respeitando os meus limites Inovar, preservando as tradições.
Vencer, com dignidade e humildade
Descobrir novos vínculos, preservando aqueles conquistados através dos anos.

Seja bem vindo 2009, muito obrigado 2008


24/12/2008

UM FELIZ NATAL SEM MENTIRAS

Gostaria que esse Natal fosse muito feliz para todos, principalmente para os que sofrem com a tirania, perseguição, opressão na pior das violências que é aquela velada sob o manto covarde do anonimato e mascarada atrás de discursos pseudo democráticos e burocráticos e das impossibilidades pela vigência da lei como se ela só existisse depois das eleições terminadas.Infelizmente as mentiras acontecem as centenas e ocuparão a partir de agora o nosso dia a dia de lutas.



De nossa parte, prometo, sem mentiras, simplesmente a verdade e a luta cotidiana pela liberdade em sua expressão maior e que passa sempre pela livre direito de falar e pensar e o exercício pleno dos nossas prerrogativas constitucionais. De todos, o voto, vontade maior da vontade popular, se transforma num dos piores crimes contra a democracia quando através da "mutreta" ele é vendido ou trocado pelo necessidade transitória de um direito que deveria ser perene como os do emprego, educação, moradia e saciar a fome, enfim de uma vida digna. Aqui em Rio das Ostras a esmagadora maioria dos votos sairam dos bolsos e das barrigas vazias e muitos da cobiça e da malandragem de se dar bem.

Um Feliz Natal para TODOS.

21/12/2008

Não dá mais para segurar.


As promessas propaladas durantae a campanha pelo Sr. Carlos Ausgusto aconteciam aos borbotões e só acreditava quem quisesse ou aqueles a quem interessava. Embora ja esteja claro e comprovado no dia a dia da vida da cidade, tinha me prometido ficar calado e só deixaria o meu bom amigo Gepeto começar a contar as suas histórias a partir de janeiro.
Acontece que tenho recebido constantes cartas da leitora Katia Diniz endereçada a redação e aos leitores de um dos últimos "jornais" a se perfilar ao lado dos bajuladores da atual administração, e como o conteúdo se refere a área de saúde pública, e tendo eu vivenciado a penúria e descaso com a mesma na última semana em virtude a quadro emergencial na família, quebro a jura, bato na madeira, piso no cuspo e transcrevo essa carta já que tenho autorização da mesma.

Prezado Equipe do Jornal Razão,

Hoje foi o cúmulo da decepção com a administração da minha cidade.
Ainda que eles tenham andado de casa em casa durante as eleições .... ainda que esse povo tenha trabalhado arduamente “balançando” bandeiras e “segurando” placas nas principais vias da cidade, descobri que nem o perfil, “a cara” do cidadão eles conhecem!!! É triste perceber que, tal qual a ficção, somos um “ninguém” que vota
Presenciei a gravação de um comercial, como sempre “marketing” do feito da prefeitura, onde os artistas eram um papai sarado (que mora a bem pouco tempo aqui) e é conhecido professor de educação física, - por sinal gente boa demais!!!!!, uma mamãe e um filho, também bem longe da nossa realidade, tendo como cenário as “obras”, só as preparadas para isso - Praça São Pedro, Casa do papai Noel, orla da Tartaruga (essa então, só saiu bem na fita mesmo, foi pura embromação).
Fala sério!!!! Tem que ter muita paciência!!! Será que houve pagamento por isso???? E a veiculação na TV é de graça??? Se foi, que tal mostrar uma aposentada chorando e revoltada, na última quinta-feira, no posto de saúde próximo ao IPASRO, protestando a sua peregrinação por uma fisioterapia entre tantos outros “casos” que acontecem nos postos de saúde.

Vai melhorar pessoal, a verba era pequena, agora tem a verba do SUS também.

Neste natal peço a Deus que Espírito de Natal se renove diariamente na consciência e nos atos destes políticos e administradores.

Representar um povo, na sua maioria carente e indefesa é, antes de tudo, uma dádiva e um compromisso com Deus em olhar pelos seus filhos, principalmente os pobres, necessitados, doentes, desamparados, desabrigados, desempregados.... O descaso com o uso do dinheiro público afeta a dignidade e empurra para a humilhação os filhos de Deus indefesos. E isto, além de COVARDIA, é uma conta divina muito cara!!!!!

E, no ANO NOVO, espero que o povo mostre mais a sua cara, que os mais “estudados” se manifestem. Que as arbitrariedades acabem!!! Que todos tenham acesso a saúde, remédios, moradia, educação, emprego, respeito e direitos iguais!!!

Aqui vai um texto de Chaplin .... Leiam e entendam que todos nós temos uma luta que pode ser:
“cada um por si”, “um por todos”, “todos por um” ou “um por todos e todos por um”.

Eu sou único...
Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei para proteger.
Já dei risada quando não podia.
Já fiz amigos eternos, já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado...
Já fui amado e não soube amar.
Já gritei e pulei de tanta felicidade!!!
Já vivi de amor e fiz juras eternas.... e ¨quebrei a cara¨ muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, já me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e......tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)!
Mas sobrevivi!
E ainda vivo
Não passo pela vida .... e você também não deveria passar!!!!!!
Viva!!!
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e ....
A VIDA É MUITO para ser insignificante!!!!!!


Feliz Natal e um Ano Novo cheio de alegrias e realizações.

Kátia Macillo

Aos incautos, gostaria de comunicar que sou médico, com 35 anos de profissão, professor da faculdade de medicina da UFF, tendo dirigo hospitais públicos e particulares e que sei o que estou dizendo e estou preparado para poder julgar e afirmar o descaso para com a população na área da saúde.

Aproveito para agradecer o carinho, dedicaçãoa e quase heroismo da equipe que atendeu a minha sogra e que de fato fizeram a diferença e que permitiram que chegasse viva a Clínica São Vicente na Gávea. A voces, profssionais da Sáude, meu muito obrigado e um Feliz Natal.

Médico Jorge de La Rocque
Prof. Adjunto IV da Faculdade de Medicina
Unoversidade Federal Fluminense

25/11/2008

Promessa tóxica

O carioca que votou em Eduardo Paes a partir de sua promessa de instituir o bilhete único no sistema de transporte público do Rio comprou um papel tóxico.

O mesmo instituído em São Paulo em 2004 e adotado em todas as grandes capitais do Brasil, tornou-se uma forma de engodo no Rio.



O Governador do PMDB, Sr. Sergio Cabral prometeu concluir os estudos para a criação do bilhete único no final deste ano. NADA. Eduardo Paes fez da nova tarifa um compromisso de campanha. Agora, anuncia-se que ela será implementada aos poucos, com a construção de pequenos terminais (Em São Paulo e Nova York, o bilhete único não precisou de terminais0

para bom entendedor, meia promessa basta. A tarifa que permite baixar o custo do transporte virá aos poucos, mas a licitação para a construção de pequeno$ terminai$ virá logo.

Nunca é demais lembrar o tamanho da diferença existente entre as tarifas de transportes públicos do Rio e de São Paulo. Em maio passado, ela permitia ao paulistano que faz quatro percursos diários para ir e voltar do trabalho almoçar de graça entre quatro e 12 pratos feitos (A R$ 6 cada PF)

Elio Gaspari O GLOBO

09/11/2008

Mais uma do Sr. Eduardo Paes


Educação: reprovação só ao fim do ciclo continua

Paes não acabará com sistema atual de avaliação de alunos. Futura secretária da área é ex-ministra e quer investir em cursos para professores
Carol Medeiros e Pedro Landim
Rio - A promessa de revogação do sistema de aprovação automática nas escolas, feita na campanha pelo prefeito eleito Eduardo Paes (PMDB), pareceu cair por terra ontem, nas palavras da nova secretária de Educação, a professora e ex-ministra Cláudia Costin, apresentada na Fundação Getúlio Vargas (FGV). O processo de avaliação contínua, em ciclos — conhecido pejorativamente como aprovação automática —, permanecerá. Porém, com o diferencial do investimento no reforço para os alunos.
“O sistema de ciclos virou sinônimo de aprovação automática pela forma com que foi feito no Rio, sem investimentos em professores e no reforço escolar. Faremos isso, com prioridade para o primeiro ano”, disse Cláudia, referindo-se ao início do primeiro ciclo, faixa dos 6 anos, equivalente à antiga classe de alfabetização. “É inaceitável ver crianças aos 10 anos sem alfabetização. Daremos condições para que aprendam, e há caminhos no orçamento”, disse.
A outra ponta do investimento, apontada por Cláudia como fundamental, é a capacitação dos professores, que pode ser feita em parceria com universidades. “Eles são as peças-chaves e terão cursos o ano inteiro”, afirmou.
Especialistas avaliam que, para o êxito da avaliação continuada e o acompanhamento do reforço escolar, é preciso contratar professores com maior jornada de trabalho. “A avaliação em ciclos precisa de investimentos em professores e aumento da carga horária, que é irrisória”, disse Bertha Reis, professora de Políticas Públicas em Educação da Uerj.
“O reforço proposto é incompatível com o número de professores. Há salas superlotadas e carência de profissionais”, diz Danilo Serafim, coordenador-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). Ele informa que a média é de 40 alunos por sala. Com 1.200 escolas e 700 mil alunos, o Rio tem 30 mil professores. A contratação de mestres foi promessa de campanha.
“Teremos um ano fiscal difícil, mas Educação é prioridade e urgência”, afirmou Cláudia, ex-secretária estadual de Cultura em São Paulo, entre 2003 e 2005 e ex-ministra de Administração Pública e Reforma do Estado, entre 1998 e 1999, no governo FHC.
REPROVAÇÃO SÓ A CADA 3 ANOS
No início de 2007, a prefeitura levou para todo o Ensino Fundamental o sistema de avaliação continuada, que começou a ser implantado em 2000, da 1ª a 4ª série, na administração de Luiz Paulo Conde. O processo, baseado em sistemas educacionais de países desenvolvidos, como EUA, França e Alemanha, acaba com a repetência dos estudantes do 1º ao 9º ano (antiga oitava série), substituindo as séries por três ciclos.
As matrículas passaram a ser feitas por idade. O primeiro ciclo tem alunos entre 6 e 9 anos; o segundo, de 9 a 11; e o terceiro, entre 12 e 14. Os conceitos Ótimo (O) e Insuficiente (I) desapareceram, restando Muito Muito Bom (MB), Bom (B), Regular (R) e Registra Recomendações (RR). Estes podem ficar “retidos” só ao fim de cada ciclo, com acompanhamento para juntar-se depois aos demais. O método trabalha com o aspecto qualitativo à frente do quantitativo: o que o aluno fez ao longo do tempo é mais importante do que o que o estudado para determinada prova.

30/10/2008

PAES DESCUMPRE PROMESSA

O Sr. Eduardo Paes, ex PV, ex PSDB, ex tanta coisa e agora PMDB e amigo do Lula já iniciou o loteamento da Prefeitura e abre ou escancara o governo aos partido. É já o primeiro descumprimento de promessa de campanha. Digo, TRÊS logo para começar



Promessas descumpridas

1. Não faria nomeações políticas: ontem houve reunião de seu vice, Carlos Alberto Muniz, que é dirigente do PMBD, com representantes do PT e de outros partidos em que foi combinado a partilha dos cargos.

2. O primeiro ato seria anunciar o secretário de Saúde. Anunciou o futuro chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, do PSDB.

3. As primeiras UPAs seriam no Méier e em Madureira. As duas primeiras serão na Zona Oeste

PAES DESCUMPRE PROMESSA E JÁ ABRE O GOVERNO A PARTIDOS
AOS ALIADOS, OS CARGOS
Autor(es): Flávio Tabak e Maiá Menezes
O Globo - 28/10/2008

Primeiro secretário anunciado pelo prefeito eleito não é o de Saúde, mas o da Casa Civil

Paes descumpre promessa e anuncia primeiro o titular da Casa Civil, em vez do da Saúde

O prefeito eleito, Eduardo Paes (PMDB), acordou ontem quebrando, de uma só vez, duas promessas de campanha: seu partido já começou a dividir o governo com integrantes das 13 legendas que o apoiaram e, apesar de ter dito que seu primeiro ato seria escolher o secretário de Saúde, por causa da crise no setor, anunciou para chefe da Casa Civil, com status de secretário, o deputado Pedro Paulo Carvalho. Fiel escudeiro de Paes, Pedro Paulo, de 36 anos, é do PSDB, da coligação de Fernando Gabeira (PV). Na seqüência, Paes quebrou uma terceira promessa: tinha dito que suas primeiras UPAs seriam construídas no Méier e em Madureira (na Zona Norte), mas informou que dará prioridade à Zona Oeste, onde teve maior votação. Para a Fazenda, foi convidado o ex-secretário da Receita Jorge Rachid. Amanhã, Paes vai a Brasília, com o governador Sérgio Cabral, para se reunir com o presidente Lula.

Disposto a contemplar os 13 partidos aliados com espaço em seu governo, o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), estreou sua lista de nomeações com o nome de um tucano, integrante do partido que apoiou o adversário, Fernando Gabeira. Fiel escudeiro do peemedebista, de quem foi chefe de gabinete, o deputado estadual Pedro Paulo Carvalho (PSDB) ocupará a pasta da Casa Civil e será responsável por coordenar a equipe de transição. Com o anúncio, Paes descumpriu uma das promessas que mais repetia na campanha: para já começar a trabalhar no combate à dengue, nomearia, no dia seguinte à eleição, o secretário de Saúde. Ao ser cobrado pela promessa, desconversou:

- O secretário da transição é importante, né? Ele é preparado e vai, certamente, servir muito ao Rio de Janeiro - disse Paes, reiterando que a Saúde será o grande desafio de sua administração.

Também descumpriu outra promessa - a de que não ocuparia politicamente a máquina administrativa - ao admitir que integrantes dos partidos aliados ganharão cargos, segundo ele obedecendo a critérios de "competência, capacidade de realizar e honestidade". Deputado federal por dois mandatos, Paes brincou ao fingir desconhecer a expressão "porteira fechada" - quando o partido tem sinal verde para ocupar cargos comissionados.

- Porteira fechada? O que é isso? O secretário deve ter liberdade para designar auxiliares. Tenho horror a ficar nomeando as pessoas. Se for bem, permanece. Se não, vai para casa. Vamos conversar, sim, com os partidos que me apoiaram - afirmou Paes.